Entendendo o TRL: O que é o Nível de Maturidade Tecnológica?
- Raphael Machado
- 21 de abr.
- 2 min de leitura
Ao planejar ou avaliar um projeto de inovação, é fundamental compreender o estágio de desenvolvimento da tecnologia envolvida. Para isso, uma das ferramentas mais utilizadas mundialmente é o TRL (Technology Readiness Level) — ou, em português, Nível de Maturidade Tecnológica.
O que é TRL?
O TRL é uma escala de 1 a 9 que indica o grau de maturidade de uma determinada tecnologia, desde a formulação do conceito até sua aplicação em escala comercial. A metodologia foi originalmente desenvolvida pela NASA, mas hoje é amplamente adotada por agências de fomento, indústrias e instituições de pesquisa.
Cada nível representa uma etapa no ciclo de desenvolvimento tecnológico, oferecendo uma forma padronizada de comunicação entre pesquisadores, empresas e investidores.
A Escala de TRL (1 a 9)
TRL | Descrição |
1 | Princípios básicos observados e relatados |
2 | Formulação do conceito tecnológico |
3 | Prova de conceito analítica e experimental |
4 | Validação de componente ou módulo em ambiente de laboratório |
5 | Validação em ambiente relevante (semi-real) |
6 | Demonstração de protótipo em ambiente relevante |
7 | Demonstração do sistema em ambiente operacional |
8 | Sistema completo aprovado e qualificado para uso |
9 | Sistema testado, aprovado e operando em ambiente real |
Para que serve o TRL?
A definição clara do TRL de uma tecnologia serve a diversos propósitos:
Planejamento de projetos: ajuda a definir o escopo e os riscos técnicos.
Captação de recursos: muitas chamadas públicas e programas de fomento exigem o TRL como critério de elegibilidade.
Gestão de portfólio tecnológico: permite mapear o grau de maturidade das inovações da empresa.
Aproximação com o mercado: facilita a comunicação com parceiros, investidores e clientes.
TRL e o Ciclo de Inovação
Cada fase do TRL envolve diferentes tipos de atividades, parceiros e desafios. Por exemplo:
TRL 1 a 3: mais próximos da pesquisa básica, realizados geralmente por ICTs e universidades.
TRL 4 a 6: fase crítica de validação e prototipagem, com forte colaboração entre academia e empresa.
TRL 7 a 9: foco em industrialização, escalabilidade e inserção no mercado.
Esse mapeamento ajuda empresas a decidirem quando buscar parceiros, quando investir mais recursos e qual linha de fomento buscar.
Como a Surretê pode ajudar?
A Surretê apoia empresas e instituições na estruturação de projetos de inovação com base no TRL, desde a concepção técnica até a captação de recursos e a gestão da maturidade tecnológica. Atuamos também na definição do TRL inicial e final dos projetos, alinhando expectativas com os requisitos de editais e investidores.
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